Homem não parou as agressões mesmo baleado na perna e no braço, e só cessou ao ser alvejado no toráx.
Informações coletadas via boletins policiais relatam que, por volta das 04:50h da manhã de hoje (11) a Polícia Militar foi acionada via telefone de emergência 190, por uma comunicante que relatava que estava escutando sua vizinha moradora da Rua Joaquim Ferreira Azambuja, Vila Juquita, pedindo aos gritos por socorro. Mediante isto ainda relatou que estava durante a noite agredindo a mulher e os familiares daquela residência.
Rapidamente um Cabo e um Soldado da Polícia Militar se deslocaram para o local e ao chegarem em frente ao endereço, os PMs se depararam com o autor Leandro Vitor da Silva (32) correndo na rua e ao ver a viatura policial, veio de encontro gritando frases desconexas e dizendo que tinha que matar alguém, momento em que o Cabo PM de posse de uma espingarda calibre .12 alimentada com munições de elastômero, ordenou que o mesmo parasse e colocasse as mãos na cabeça, sendo que Leandro veio a investir contra a guarnição pegando um facão que estava na cintura e gritando que iria matar os policiais. Momento ao qual foi feito o uso progressivo da força, sendo realizado três disparos de elastômero na região do tórax do autor/vítima, e ainda assim não obedeceu a ordem policial e investiu contra a guarnição, momento em que o Cabo PM realizou um disparo de arma de fogo na perna do autor, o que não cessou as agressões, e ainda assim conseguiu derrubar o policial ao solo e tentou pegar a sua pistola, neste instante o Soldado PM realizou um disparo de arma de fogo contra o autor, acertando o braço de Leandro, que então veio a agredir o Soldado PM derrubando ao solo, momento este em que o Cabo PM realizou mais um disparo contra o autor que estava tentando novamente pegar a arma do Soldado PM, vindo então a cessar as agressões.
Naquele momento a guarnição da Polícia Militar fez contato via celular com o rádio operador da 2º CIPM solicitando apoio do Corpo de Bombeiros, que após alguns minutos a guarnição do Corpo de Bombeiros chegou ao local, e verificou que havia sinais vitais em Leandro e prestou o resgate, encaminhando o mesmo para a unidade médica, mas ao dar entrada no Pronto Socorro foi constatado o seu óbito.
Em contato com o vizinho da frente, o mesmo nos relatou que tentou acudir as mulheres, conversando com Leandro e que também foi agredido com socos, apresentando um pequeno corte na testa, e que para escapara das agressões correu para o interior de sua residência, e que no momento da agressão ele estava em posse de um facão e o deixou cair ao solo, facão este que Leandro se apossou e utilizou para tentar agredir os PMs. Já o outro vizinho das vítimas, relataram que visualizaram parte da ação em que o autor investiu contra os policiais.
Já a esposa e a sogra de Leandro, que estavam abrigadas na casa de uma vizinha, informaram que Leandro havia chegado da fazenda onde trabalha na manhã de domingo e que já apresentava um comportamento estranho, com alucinações e falando que iria "matar o gaúcho", e que Lenadro passou a noite em claro andando pela casa, e em dado momento pegou seu filho de 03 (três anos) que estava dormindo e falou para esposa que iria sair com ele, que a mesma na tentativa de tirar o filho do colo do pai foi empurrada, e que sua sogra então tentou intervir e também foi agredida, sendo atirada ao solo, e ainda Leandro em posse de uma barra de ferro e acertou a idosa fazendo um corte na testa da mesma (cabeça), momento em que seu enteado menor de idade (17 anos) também tentou apartar a briga e tentou agredir Leandro, arremessando tijolos e atirando uma pá em Leandro, sendo que sua mãe temendo por sua vida, pediu para que ele corresse. As mulheres conseguiram sair da residência e pediram abrigo na casa do vizinho que mora a cerca de 50 metros do local.
A esposa de Leandro relatou que o mesmo quando ingeria bebida alcoólica, tinha comportamento agressivo em casa, mas nunca havia sido agredida, que não é de seu conhecimento se o autor faz uso de algum tipo de droga e que ele não havia feito uso de bebida alcoólica no dia anterior.
Diante dos fatos as vítimas foram encaminhadas até a unidade hospitalar para passarem por atendimento médico e então apresentadas ao plantão da polícia civil, para que fossem tomadas as providências cabíveis quanto ao fato narrado.
A sogra de Leandro precisou suturar o corte na testa e ser medicada por conta da pressão alta. A esposa se recusou a ser atendida pelo médico pois não apresentava lesões corporais aparentes.
O policial Cabo PM apresentou um corte e luxação no cotovelo esquerdo e o Soldado PM apresentou fortes dores no ombro direito devido à queda.
O caso será investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria após instauração de inquérito PM.
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