Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) revelou que já foram registrados 141 casos ao longo do ano em Campo Grande.
A situação da hepatite A em Mato Grosso do Sul tem mostrado uma redução expressiva nos casos após o pico registrado em outubro, especialmente em Campo Grande, principal foco da doença.
A ampliação da vacinação no estado, direcionada a grupos específicos, desempenha um papel crucial na contenção do surto.
Contudo, problemas como baixa adesão à vacinação, demora no diagnóstico e o fechamento da janela de imunização ainda preocupam as autoridades de saúde.
Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES), Mato Grosso do Sul contabilizou até as primeiras semanas de dezembro, o número de 139 casos de hepatite A, sendo 133 registrados em Campo Grande.
Outras cidades do estado registraram apenas um caso cada: Bandeirantes, Dourados, Ribas do Rio Pardo, Corumbá, Três Lagoas e Jardim.
A administração municipal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), informou que, até 12 de dezembro, apenas em Campo Grande já havia sido confirmados 141 casos ao longo do ano, confirmando a gravidade do cenário na capital.
Distribuição mensal dos casos
O avanço da doença foi mais crítico em outubro, quando 68 casos foram confirmados apenas em Campo Grande.
A partir desse período, a vacinação foi intensificada, o que contribuiu para a redução de registros nos meses seguintes.
Situação da vacinação
Até o momento, foram aplicadas 146 doses da vacina contra a hepatite A no estado.
Desse total, 63 doses foram destinadas a pessoas privadas de liberdade; e 83 doses foram aplicadas em contatos de casos confirmados e usuários de PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV).
Apesar do avanço na imunização, a baixa adesão do público-alvo, a demora no diagnóstico e a limitação do período de eficácia após a exposição ao vírus (janela de vacinação) continuam sendo desafios enfrentados pelas autoridades de saúde.
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