2024 é o terceiro ano com mais focos de incêndio já registrados na história de Mato Grosso do Sul.
O Pantanal continua queimando, principalmente em áreas de difícil acesso, mas os dados mostram que em outubro o número de focos de calor ficou dentro da média. Foram 894 focos detectados nos 31 dias do mês, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
O número de focos superou o mínimo para o mês, mas ficou dentro da média, de 902 casos em 31 dias. Na prática, o clima mais instável e chuvoso ajudou no controle aos focos de queimadas. Mas a situação ainda exige monitoramento, já que o Pantanal continua queimando.
Ainda assim, 2024 é o terceiro ano com mais focos de incêndios já registrados, até agora. A seca histórica que atinge Mato Grosso do Sul e as condições climáticas de calor e vento, contribuem para o dado. São mais de 12,9 mil focos de queimadas em dez meses.
Fogo avança em áreas de preservação do Pantanal
O fogo destruiu área de restauração ambiental na Serra do Amolar, com 25 mil mudas plantadas após os incêndios de 2020. Depois de atingir a RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) Acurizal, o fogo avança por outra área de preservação do Pantanal.
Conforme dados do boletim da Operação Pantanal, do Governo do Estado, a Serra do Amolar está em monitoramento diário dos Bombeiros e reforço da Força Nacional, devido aos incêndios que atingem a região há semanas. Na frota estão 47 veículos entre aeronaves, caminhões, caminhonetes e embarcações.
Além disso, na quarta-feira (30), o fogo chegou a área do PEPRN (Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro) e uma guarnição está no local combatendo e outras três foram deslocadas para o parque.
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