Em 2017, Brasil registrou balança comercial recorde: US$ 67 bilhões.
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Depois de registrar recorde histórico na balança comercial no ano passado, com um saldo de US$ 67 bilhões, o Brasil continuará a ter uma presença forte no comércio exterior em 2018.
Novos acordos bilaterais, a recuperação da economia e um cenário econômico internacional favorável devem garantir resultado "robusto" na balança comercial, de acordo com o secretário de Comércio Exterior, Abrão Neto.
Na avaliação do secretário, a expectativa é que a balança comercial registre ao menos US$ 50 bilhões neste ano. "Nossa expectativa é de superávit robusto, nosso segundo maior da série histórica", disse.
Ele explica que o número deve ser menor que o recorde atual, pois o mercado interno estará mais aquecido, aumentando o número de importações.
"As importações, na nossa avaliação, vão crescer mais que as exportações em 2018. Trabalhamos com o crescimento da demanda interna.
O crescimento da economia em 2018 deve intensificar a demanda por importações", disse ele durante entrevista coletiva nesta terça-feira (2).
Nesse contexto de aumento do fluxo de comércio, a expectativa é que novos acordos comerciais tenham um papel central neste ano.
O novo acordo automotivo com a Colômbia vai permitir que o Brasil exporte até 25 mil unidades ao país vizinho e entrará em vigência um acordo de livre comércio com o Egito.
Mudanças estratégicas
No ano passado, o Governo do Brasil atuou para facilitar a vida de exportadores e importadores de produtos.
Em 2018, a expectativa é que medidas como o Portal Único do Comércio Exterior ganhe ainda mais relevância, já que todas as operações deverão ser feitas por meio da ferramenta a partir de julho.
"Esperamos ganhos com nossas exportações e nossa corrente de comércio. Ao longo de 2018, será implementado [no Portal Único] também o processo de importações", ressaltou o secretário.
Crescimento maior
Além do crescimento da economia brasileira, que deverá ser ainda mais forte, o governo brasileiro espera uma recuperação da economia em nível global, o que impacta a demanda por produtos brasileiros.
Segundo o secretário, é estimado um crescimento forte de importantes economias para o Brasil, como é o caso da China, Estados Unidos, Argentina, União Europeia e Alemanha, por exemplo.
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