Com valor médio da arroba superior a R$ 140, setor apresenta recuperação em 2019.
Dados da Unidade Técnica do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS revelam que, no primeiro trimestre deste ano, o preço da arroba do boi gordo, que atingiu R$ 140,71 para pagamento à vista, contabilizou incremento de 5,8% em relação ao ano anterior, quando o boi gordo registrou média de R$ 133.
Segundo o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, a qualidade da carne bovina tem oportunizado a conquista de mercados internacionais e melhorado o desempenho da pecuária de corte. “A demanda externa aquecida tem ajudado a enxugar a oferta de carne bovina no mercado interno, com isso, os preços estão firmes. O resultado demonstra o empreendedorismo dos produtores rurais e o reconhecimento do nosso setor pela qualidade, que coloca o Mato Grosso do Sul em 4º lugar no ranking nacional de estados exportadores”.
De acordo com os números da Secex – Secretaria de Comércio Exterior, em três meses, as exportações de carne bovina in natura subiram 24% em relação a 2018, saindo de 32,6 para 40,5 mil toneladas. A receita atingiu US$ 144 milhões. Os principais destinos das vendas internacionais, são: Chile, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos.
Para o presidente do Sistema Famasul uma notícia recente traz otimismo aos produtores sul-mato-grossense. “A Rússia voltou a comprar carne bovina brasileira no primeiro trimestre de 2019. Esse retorno gera otimismo para a pecuária tendo em vista a importância deste mercado que poderá retomar, no curto prazo, as relações comerciais com Mato Grosso do Sul. O país já foi importante comprador da carne sul-mato-grossense, ocupando, em 2017, o 4º lugar no ranking dos principais destinos da nossa carne”.
Confinar 2019 – Nos dias 23 e 24 de abril, Campo Grande sediará um dos principais eventos da pecuária de corte do estado: o Confinar 2019. O evento conta com o apoio do Sistema Famasul e com o patrocínio do Senar/MS.
Segundo informações da Assocon – Associação Nacional de Pecuária Intensiva, em 2018, o estado registrou 408,4 mil animais confinados, com elevação de 5,5% em relação a 2017. “O compartilhamento de informações é o que fará com que a pecuária intensiva traga rentabilidade e desenvolvimento ao setor produtivo”.
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