Analista explica que as bolsas foram pegas de surpresa e, por isso, tiveram reações exageradas para cima.
A semana chega ao final após muita volatilidade no mercado do milho internacional e brasileiro. Na terça e na quarta-feira, as cotações do cereal subiram bastante em resposta aos novos acontecimentos da guerra entre Rússia e Ucrânia, mas voltam a cair forte na quinta e na sexta-feira.
O Analista de Mercado da Royal Rural, Ronaldo Fernandes, explica que as bolsas foram pegas de surpresa e, por isso, tiveram reações exageradas para cima. Depois, conforme o mercado foi digerindo as informações e percebendo que os impactos práticos seriam menores do que os esperados, as cotações voltaram para baixo.
Trazendo para o Brasil, com a colheita avançando para o final em alguns estados e ainda ganhando ritmo em outros, o analista espera mais tendência de baixas para os preços nacionais e destaca “ainda não enxergamos o fundo do poço para os preços do milho”.
Até mesmo as exportações, que eram a grande esperança de altas de preços no Brasil, com embarques projetados em mais de 50 milhões de toneladas, podem se voltar contra as cotações, uma vez que os embarques estão atrasados e aquém daquilo que era esperado. O próprio consumo interno também pode ser prejudicado, diante da troca de consumidores pelo sorgo, que deve tomar, pelo menos, 3 milhões de toneladas desta demanda.
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