Após a confirmação de dois casos de febre amarela em Goiás, Mato Grosso do Sul está em alerta. Segundo o infectologista Rivaldo Venâncio, na cidade, o mosquito Aedes aegypti é o transmissor da doença, enquanto na área rural, a transmissão ocorre pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes.
“O mosquito, ao se alimentar dessa pessoa na qual o vírus está circulando na corrente sanguínea, pode se infectar e recomeçar um ciclo de transmissão dessa vírus da febre amarela”, explicou.
A febre amarela é uma doença grave que leva à morte em mais da metade dos casos. Os sintomas às vezes se confundem com os da dengue: febre alta, diarreia, vômito, dor muscular e aparência amarelada da pele.
Venâncio alerta que quem ainda não se vacinou deve procurar um posto de saúde. A imunização está disponível na rede pública. “Mato Grosso do Sul tem diversos pontos turísticos que atraem pessoas de várias partes do país e do mundo. Muitas das quais entram no Mato Grosso do Sul sem a devida proteção, sem estar vacinada contra a febre amarela. Logo, a probabilidade de ocorrência de casos isolados da doença é real”, afirmou o infectologista.
A vacina contra a febre tem validade de dez anos, basta procurar uma unidade de saúde para fazer a imunização.
A prevenção contra uma possível criação de larvas do mosquito é importante. Não permitir que lixos se acumulem em terrenos e retirar água acumulada de locais que facilitem o criadouro são princípios básicos para evitar que o mosquito se prolifere.
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