Maria Vitória, de 15 anos, foi assassinada a tiros pelo companheiro, Gilson Cruz, de 56, na Paraíba.
A vida da adolescente Maria Vitória, 15 anos, foi tragicamente interrompida por Gilson Cruz, de 56, com quem ela mantinha um relacionamento havia dois anos. A jovem, morta no último dia 14, era constantemente ameaçada pelo companheiro.
Natural de Monteiro, na Paraíba, Maria Vitória cursava o 1º ano do ensino médio e começou a trabalhar na padaria de Gilson em 2022. Segundo a família, o relacionamento entre os dois iniciou poucos meses após isso, quando ela tinha 13 anos.
Gilson levou Maria Vitória para morar em uma casa onde ela passou seus últimos meses de vida. No local, eram promovidas, frequentemente, festas regadas a bebidas alcoólicas. As informações são do Fantástico, da TV Globo.
Jovem foi morta após uma brincadeira
No dia do crime, após uma brincadeira que fez com o companheiro, a discussão escalou e Gilson atirou na adolescente durante a madrugada. Os policiais chegaram ao local 12 horas após o crime e encontraram Maria Vitória já sem vida.
A tragédia é o desfecho de um relacionamento marcado pelo medo e pela violência. Em áudio obtido pela polícia, a jovem relatou ter sofrido agressões de Gilson.
“Ele já tentou fazer muita coisa comigo, né? Tipo, já jogou a pistola na minha cara, estourou a minha cabeça. Aí, tive de dar ponto na UPA, um monte de coisa. Só que eu nunca tive coragem de denunciá-lo”, revelou Maria Vitória.
Estupro de vulnerável
A mãe da adolescente, que mora em São Paulo há dois anos, viajou a Monteiro para o enterro da filha e expressou arrependimento por não ter denunciado o relacionamento abusivo.
A polícia investiga se Gilson cometeu o crime de estupro de vulnerável, visto que a relação começou quando Maria Vitória tinha menos de 14 anos.
Gilson Cruz acabou preso horas após o crime, em Brejo da Madre de Deus (PE). Ele tinha histórico de violência, tendo sido condenado em 2019 por lesão corporal dolosa contra a filha, adolescente à época, após uma discussão.
Apesar da determinação de prisão, a pena foi substituída por prestação de serviços comunitários. Agora, as autoridades investigam se o empresário mantinha relações com outras menores de 18 anos.
A defesa de Gilson nega a acusação de estupro de vulnerável e alega que ele esclarecerá os fatos perante a Justiça.
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