A encarregada de vendas Karina Bárbara Barreira, que está grávida de quíntuplos, disse ter engordado apenas 4 kg até a 24ª semana (seis meses, aproximadamente). A moradora de Santos foi internada na Zona Sul de São Paulo para que o estado de saúde dela seja acompanhado de perto por uma equipe médica.
Karina diz que um dos motivos para ter engordado pouco é porque vomitou muito no início da gravidez. “Tinha hora para vomitar, mas depois dos quatro meses parou”, lembra. Com 1,75m, a mãe não reclama de inchaço e mantém a silhueta. “Tem gente que pensa que eu como muito, mas eu não aguento. Se eu comer muito eu vou vomitar. O pouco que eu como vai para eles. É uma quantidade de comida de normal para menor”, contou a grávida que já está com “25 semanas e dois dias” de gravidez nesta terça-feira (24).
O segredo, segundo ela, é comer a cada três horas. No hospital, a rotina é bastante regrada. Às 6h começam as visitas das enfermeiras. No café da manhã, ela come “um pãozinho, um suquinho, uma fruta”. A única “regalia” é uma sopinha que ela come depois do jantar (ou lanche da noite).
“Teve uma vez que eu fiquei com muita fome. Agora, todos os dias elas me perguntam se eu quero alguma coisa a mais. Estou gostando muito dessa sopa”.
A mamãe também não tem sentido vontades muito especiais. “Até agora eu só tive vontade de comer bolo de chocolate com recheio de brigadeiro”, contou. “Foi minha irmã que me trouxe. O primeiro pedaço eu comi à meia-noite. O outro foi no outro dia, depois do almoço. Estava bem gostoso, bem recheado. Eu me acabei no bolo”, confessa.
Karina diz que já sente quando as quatro meninas e o menino estão com fome. “Eles ficam mexendo, mexendo. Eu como, mas uma hora depois parece que estou oca. Tudo o que eu como vai para eles, por isso, eu estou magrela.” Depois de comer, ela observa que os bebês parecem mais calmos. “Eu deduzo que eles pensem assim: ‘agora vamos descansar’ ”, brincou. O maior bebê é o menino, com 700 gramas e a menor tem 450 gramas.
Karina e o marido, João Biagi Júnior, tentavam ter um bebê desde 2010. Ela só engravidou depois de tomar alguns remédios receitados pelo médico sem a necessidade de recorrer à inseminação artificial. Segundo especialistas, a probabilidade de uma gravidez quíntupla é uma em cerca de 40 milhões.
A gravidez de múltiplos exige cuidados especiais, por isso, ela foi internada em 10 de março. Dificilmente a gravidez chegará a 40 semanas. “Eu era nervosa, ansiosa, às vezes, muito estressada. Eu tive que aprender na marra ficar zen. Penso muito nos bebês. Por isso, estou fazendo de tudo para dar tudo certo”, afirmou.
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