Em apenas sete meses, número de óbitos por influenza já ultrapassou em 3% o do ano passado.
Novos casos de influenza continuam sendo confirmados em Mato Grosso do Sul, sendo 572 casos, conforme o boletim epidemiológico da SES (Secretária Estadual de Saúde), divulgado nesta sexta-feira (26).
A Semana Epidemiológica 29 não apresentou novos óbitos, entretanto, de janeiro a julho, 67 pessoas morreram em decorrência da doença. Representando um aumento de 3,08% comparado com o ano de 2023, que registrou 65 óbitos.
Contudo, dos 4.968 casos notificados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), 572 foram confirmados para influenza, sendo 572 por Influenza A, 129 por H1N1, 346 H3N2 e ainda 97 não subtipado.
Hospitalizados
O município de Campo Grande lidera com o maior número de pacientes hospitalizados, sendo 47 por H1N1, outros 151 por H3N2 e 73 sem subtipo.
As crianças são as principais vítimas da doença hospitalizada, com 20,5% dos casos entre 1 a 9 anos. Seguido por idosos com mais de 80 anos (15,7%), idosos de 60 a 69 anos com (13,6%).
Dos 67 óbitos confirmados pela doença, 24 são de idosos acima dos 80 anos.
Imunização
A vacinação contra a influenza é uma das prevenções mais eficazes para se proteger contra a doença e contra a evolução para complicações e óbitos. Ainda, contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.
Em Campo Grande, o CRS Dr. Waldeck Fletner de Castro Maia Coophavilla II é uma Unidade Sentinela que conta com a vigilância de Síndrome Gripal (SG).
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