Apesar do alto número de mortes nos países europeus, EUA se tornaram epicentro da epidemia.
O Estado de Nova York registrou 777 mortes pelo novo coronavírus apenas nas últimas 24 horas, informou nesta sexta-feira, 10, o governador Andrew Cuomo, em sua conta oficial no Twitter. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença também segue avançando na Europa, onde a maior parte dos países já anunciou extensão do período de isolamento social para diminuir o contágio.
Apesar dos números, Cuomo disse estar “cautelosamente otimista” de que a curva de contaminação estaria desacelerando em seu estado, hoje o epicentro da pandemia nos Estados Unidos. Enquanto Nova York registra 7844 mortos, o país inteiro, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, já bate 486.994 casos e 18.022 óbitos pela doença. Na linha de Cuomo, o presidente americano, Donald Trump, também afirmou hoje que a doença está desacelerando nos EUA.
A situação tampouco é confortável na Europa, onde, segundo relatório da OMS enviado hoje à imprensa, o número de casos continua a avançar. Segundo a entidade, por lá são 799.696 infectados, sendo 40.035 apenas nas últimas 24 horas, e 17.038 mortes, sendo 4.697 só entre ontem e hoje. O Reino Unido informou 980 novas mortes nesta sexta-feira, levando o número de vítimas fatais para 8.958. A França superou a marca britânica e registrou 987 óbitos pela covid-19 em um dia, elevando o total de mortos para 13.197.
Para conter a doença, países do continente anunciaram a extensão da quarentena – no caso da Itália, o isolamento social será mantido ao menos até 3 de maio, conforme decidiu hoje o premiê Giuseppe Conte.
Em termos globais, o mundo chegou hoje aos 101.731 mortos, superando a marca dos 100 mil, e aos 1,677 milhão de casos de coronavírus. Por outro lado, 339.236 se recuperaram da doença. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.
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