O que há de errado com a Barbie?
Barbie: a administração tem cinco obstáculos para tentar polir a imagem dos brinquedos Mattel

É isso o que os investidores estavam se perguntando ontem, quando a Mattel Inc. substituiu abruptamente o CEO e presidente do conselho Bryan Stockton.

A decisão ocorreu depois que a maior fabricante de brinquedos do mundo teve mais um trimestre lúgubre e que a boneca que é sua marca registrada perdeu participação de mercado.

O destino de Stockton – que esteve na companhia durante mais de uma década, nos últimos três anos como CEO – parecia estar selado quando a Mattel perdeu terreno novamente durante o período de fim de ano.

As vendas caíram 6 por cento no quarto trimestre e marcaram a segunda queda consecutiva na temporada de vendas que deveria ter sido a mais lucrativa para a Mattel.

A empresa, com sede em El Segundo, Califórnia, nomeou o membro do conselho Christopher Sinclair como seu diretor interino enquanto busca um CEO permanente. Esses são os cinco maiores obstáculos que a administração enfrentará ao tentar polir a imagem dos brinquedos Mattel:

ESSE NÃO É UM MUNDO BARBIE

Barbie é a maior marca da Mattel, com vendas anuais estimadas em mais de US$ 1 bilhão – cerca de 15 por cento do total da receita da empresa –. No entanto, depois de mais de 50 anos nas prateleiras das lojas, a Barbie entrou em queda. Perdeu participação de mercado para algumas marcas da própria Mattel, como Monster High, e se prejudicou com o crescimento de Lego Friends – uma linha destinada às meninas.

FISGAR UMA REVIRAVOLTA

Muitos pais de classe média que têm filhos pequenos gastam grandes somas com os pequeninos, então pareceria que a Fisher-Price está pronta para se sair bem. Mas a linha de brinquedos destinada para bebês e crianças pequenas tem enfrentado dificuldades.

A Mattel recentemente levantou o visual dos produtos, para que eles se tornem uma oferta mais premium. Infelizmente, os preços mais altos afastaram alguns clientes da Fisher-Price.