À medida que a COVID-19 se espalha por diferentes regiões do mundo, agrava-se a situação precária que muitos povos indígenas já enfrentavam.
A falta de reconhecimento de povos indígenas em alguns países pode impedi-los de acessar serviços públicos básicos e pacotes de compensação econômica.
Em uma declaração à luz da pandemia da COVID-19, o Grupo de Apoio Interinstitucional das Nações Unidas (IASG) sobre Questões Indígenas incluiu as necessidades e contribuições dos povos indígenas nos esforços de resposta em todo o mundo.
À medida que a COVID-19 se espalha por diferentes regiões do mundo, agrava-se a situação precária que muitos povos indígenas já enfrentavam.
Os povos indígenas têm três vezes mais chances de viver em extrema pobreza, o que dificulta a compra e o armazenamento de alimentos e sua subsistência enquanto não conseguem trabalhar.
Os povos indígenas também enfrentam acesso limitado a serviços de saúde de qualidade e culturalmente acessíveis, limitando suas capacidades para testar e identificar casos de infecção ou tratar aquelas pessoas que podem ser infectadas.
A falta de reconhecimento de povos indígenas em alguns países também pode impedi-los de acessar serviços públicos básicos e pacotes de compensação econômica.
As mulheres indígenas correm o risco de ser desproporcionalmente afetadas devido ao seu papel de destaque na economia informal e como prestadoras de cuidados. No entanto, elas também são parceiras indispensáveis no combate à pandemia.
Na declaração recentemente publicada, o Grupo de Apoio Interinstitucional (IASG) sobre Questões Indígenas apela para inclusão de mulheres e pessoas indígenas nas decisões sobre a resposta à pandemia. Recomenda que sejam tomadas as seguintes medidas:
Garantir que as mulheres indígenas se beneficiem igualmente das intervenções de proteção social e estímulo e sejam consideradas em medidas para mitigar o impacto socioeconômico da pandemia.
Prevenir e responder à violência que está aumentando em razão das políticas de distanciamento social;
Garantir que os sistemas de saúde já sobrecarregados não resultem em uma escalada das taxas alarmantes de mortalidade materna existentes entre mulheres, meninas e adolescentes indígenas.
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