A ação contou com três equipes policiais da 4ªDP/CG, uma equipe da perícia técnica, além de 15 equipes e seis coordenadores da concessionária, que realizaram mapeamento e vistorias em 38 pontos da região, incluindo residências e comércios.
Na manhã desta terça-feira, 10/09, a Polícia Civil, representada pela 4ª Delegacia de Campo Grande/MS e Perícia Criminal, com apoio da ENERGISA, deflagrou a operação “JUMPER”, com o intuito de combater furtos de energia elétrica e fraudes na medição, em imóveis localizados na região do Bandeira, na capital. A ação contou com três equipes policiais da 4ªDP/CG, uma equipe da perícia técnica, além de 15 equipes e seis coordenadores da concessionária, que realizaram mapeamento e vistorias em 38 pontos da região, incluindo residências e comércios.
Após diligências subsidiadas com dados da Energisa, foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia em alguns locais, razão pela qual as equipes de técnicos da concessionária, com o apoio dos delegados, investigadores e peritos da Polícia Civil, realizaram as fiscalizações e conseguiram confirmar as condutas delituosas.
Ao menos seis pessoas foram conduzidas à 4ª DP/CG, para esclarecimentos. Alguns moradores que não estavam presentes no momento, foram qualificados e serão investigados nos autos de inquéritos policiais instaurados sobre os fatos.
A Polícia Civil esclarece que o desvio, popularmente conhecido como “gato de energia elétrica”, pode configurar os crimes de furto ou estelionato, previstos respectivamente nos artigos 155, §3º e 171 do Código Penal brasileiro com penas previstas que podem chegar a 8 anos de reclusão. Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestinas que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.
O furto de energia elétrica traz sobrecarga da rede elétrica e pode piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.
O nome da operação denominada “Jumper”, faz alusão a um tipo de furto, em que são utilizados fios condutores (jumpers) para desviar a energia elétrica, sem ser contabilizada pelo medidor. As investigações prosseguem para a identificação de outros possíveis pontos de irregularidades na cidade de Campo Grande/MS.
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