Seis pessoas foram presas e 180 animais resgatados.
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Segundo informações da PMA, a operação resultou na prisão de seis pessoas e rendeu um total de R$ 755 mil em multas. Com elas foram apreendidas 180 aves da espécie papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), além de cinco periquitos. Esse número é 27,65% maior do que o ano de 2018, quando foram apreendidas 141 aves. Porém, comparado ao ano de 2017, o percentual caiu em 49,57%. Naquele ano as apreensões foram de 357 papagaios.
Os órgãos responsáveis pela fiscalização, como no ano passado, no período reprodutivo dos psitacídeos (papagaio, arara, periquitos, maritacas, etc.) realizaram a operação contra o tráfico de animais silvestres, especialmente o papagaio. A “Operação Bocaiúva” envolveu 43 policiais e fiscais, desde o dia 15 de agosto, no intuito principal de evitar a retirada dos filhotes dos ninhos, tendo em vista, que depois da retirada das aves, mesmo quando se apreendem, os problemas à natureza e os custos econômicos, para cuidar dos animais até a reintrodução envolvem muito dinheiro público.
As equipes foram distribuídas em fazendas e bloqueios e outros órgãos de segurança - como Unidades da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, principalmente da região com maior índice do tráfico - foram alertados quanto ao problema neste período e apoiarem em suas operações.
Neste ano foi executada em razão dos resultados positivos na prevenção ocorridos no ano de 2018, quando houve redução dos papagaios apreendidos (141), com relação a 2017 (357).
A principal região do problema de tráfico de papagaio, que é monitorada, é a que constitui os municípios próximos às divisas com os estados de São Paulo e Paraná, como Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Três Lagoas e Brasilândia, além de Naviraí, Itaquiraí, Eldorado e Mundo Novo, porém, a operação está foi realizada em todo o Estado.
Nesta operação, com foco principal a evitar a retirada, ninhos foram monitorados e as saídas do Estado foram fechadas com bloqueios, especialmente, as saídas para o estado de São Paulo, que é o destino principal registrado dos filhotes de papagaios traficados em Mato Grosso do Sul.
O período de agosto a dezembro é preocupante com relação ao tráfico de animais silvestres, pois é o período reprodutivo dos papagaios, que é o animal mais traficado no Estado. A PMA mantem trabalhos preventivos nas propriedades rurais para prevenir a retirada dos animais e aliciamentos de funcionários de fazendas e assentados pelos traficantes, para a retirada dos filhotes.
Como o que interessa ao comprador na espécie, é a capacidade que ela tem de aprender a imitar a voz humana, a retirada só é realizada enquanto filhote. Por esse motivo, o período de agosto a dezembro é preocupante com relação ao tráfico de animais silvestres no Estado de Mato Grosso do Sul, pois é o período reprodutivo dos papagaios, que é o animal mais traficado no Estado.
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