As ações se concentram em fazendas das regiões da Nhecolândia e Nabileque, referências em produção sustentável e preservação ambiental.
30 propriedades rurais já foram vistoriadas a fim de apurar a origem dos incêndios que consomem o Pantanal, durante diligências da Operação Focus, deflagrada pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) em parceria com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e PMA (Polícia Militar Ambiental).
As ações se concentram em fazendas das regiões da Nhecolândia e Nabileque, referências em produção sustentável e preservação ambiental. Os focos de incêndios foram mapeados por meio de imagens de satélite e análise temporal, e cruzados com outros bancos de dados, o que permitiu a identificação das propriedades, dos donos e da área total atingida pelo fogo.
Nesta fase da operação, foram percorridos 2.800 quilômetros, conforme divulgado pelo Imasul. Havendo indícios de crime, os casos serão levados à Polícia Civil para apuração minuciosa.
“Cabe ao Imasul identificar os focos, verificar se havia ou não autorização para essas queimadas, sendo que havendo auto de infração e indícios de crime, os responsáveis responderão por crime ambiental”, frisa o titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), Maércio Barbosa.
As chuvas que caíram sob a região desde o final de semana ajudaram a reduzir consideravelmente os focos de incêndio. Com apoio de equipes do Paraná, que trouxeram reforços de pessoal e equipamentos, militares do Corpo de Bombeiros conseguiram controlar as chamas no Pantanal.
Os focos agora se concentram na região da Serra do Amolar. “Agora vamos concentrar os esforços na divisa com o estado do Mato Grosso, na região de Porto Jofre, onde não choveu e a situação segue crítica”, afirma o coronel Marcos Meza, coordenador das Operações Estiagem 2020, no Parque das Nascentes do Rio Taquari.
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