Munições irregulares foram encontradas com agente penitenciário
O Batalhão de Choque da Polícia Militar apreendeu, durante a Operação Paiol, deflagrada na manhã desta terça-feira (12) em Campo Grande e em mais duas cidades do Estado, a contabilidade do PCC na casa de Tânia Cristina Lima de Moura, a esposa de ‘Tio Arantes’, chefe da facção. Tânia era responsável pela movimentação financeira do grupo.
A ação, que tem como objetivo desmantelar a facção criminosa, terminou com três pessoas presas. Além de Tânia, entre os presos estão um agente penitenciário e Elvis Pereira, de 25 anos, que fazia o tráfico para o grupo.
Foram cumpridos sete mandados na Capital, sendo quatro de busca e apreensão e três de prisão. Na casa do agente penitenciário foram apreendidas munições irregulares de uso permitido.
Durante a operação também foram apreendidas três pistolas, um fuzil, uma submetralhadora e 343 munições.
As investigações tiveram início em junho de 2017 para identificar integrantes da facção criminosa atuantes no Estado, com atividades voltadas para a compra, guarda, comercialização e empréstimos de arma de fogo para o cometimento de crimes.
Operação Paiol
O Gaeco deflagou na manhã desta terça (12), em três cidades do Estado Campo Grande, Corumbá e Nova Andradina, e também em Goiás, a Operação Paiol em combate à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). 27 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão foram cumpridos.
A operação tem como objetivo combater a prática da organização criminosa, como tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro. Em conjunto com o Gaeco estava o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Batalhão de Choque.
‘Tio Arantes’
Considerado um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e um dos líderes da rebelião na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, em 2006, ‘Tio Arantes’ como é conhecido José Cláudio Arantes. Ele foi preso em outubro de 2017 pela suposta explosão de caixas eletrônicos de uma agência bancária, no Parque de Exposições Laucídio Coelho.
José Cláudio Arantes é um dos condenados pela morte do advogado William Maksoud Filho, em 2006. No mesmo ano, logo após ser preso pelo crime, foi o responsável por liderar a rebelião na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. A rebelião começou em São Paulo, chegou a MS e se espalhou por quatro cidades do Estado, Corumbá, Dourados, Três Lagoas e na Capital.
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