Armas e veículos também foram apreendidos, no entanto, o levantamento completo destes itens deve ser divulgado mais tarde.
Balanço parcial divulgado na manhã desta quinta-feira (24) pela Receita Federal aponta que o total de R$ 2,7 milhões em dinheiro foi apreendido na operação que afastou cinco desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Armas e veículos também foram apreendidos, no entanto, o levantamento completo destes itens deve ser divulgado mais tarde.
É possível notar nas imagens divulgadas pela Receita Federal, que o montante (2,7 milhões) conta com notas de reais e dólares.
As ações são parte da Operação “Ultima Ratio”, sob determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), realizada pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal , que culminou no afastamento dos desembargadores Marco José de Brito Rodrigues, Vladimir Abreu da Silva, o presidente Sérgio Fernandes Martins, Alexandre Aguiar Bastos e Sideni Soncini Pimentel, eleito há poucos dias para comandar o Tribunal a partir do ano que vem.
São 44 mandados de busca e apreensão cumpridos pelos agentes. Além de Campo Grande, a operação ocorre em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT).
Determinações
Os desembargadores também estão proibidos de acessarem as dependências de órgão público e manter comunicação com pessoas investigadas, além do uso de tornozeleira eletrônica.
De acordo com o portal Campo Grande News, há viaturas da Polícia Federal no estacionamento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul nesta manhã.
A operação de hoje é fruto de uma investigação de três anos e desdobramento da "Mineração de Ouro", deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios de crimes.
Segundo a Polícia Federal, o objetivo é "investigar possíveis crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul".
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