Segundo o pai que agrediu o autor, ele descobriu o estupro um dia antes de marcar encontro com abusador.
Depois de ganhar muita repercussão na rede social e muitas pessoas defenderem o pai de uma menina de 12 anos, por agredir o estuprador da filha, no bairro Santa Luzia, em Campo Grande, o pai da vítima desmente os comentários maldosos de que a mãe sabia de um possível relacionamento da menina e era conivente.
Em novo depoimento ao TopMídiaNews, dois dias depois do ocorrido, o pai relata que muitas pessoas apoiaram a atitude dele em defender a filha, mas outras pessoas atacaram a família e até disseram que a mãe da menor era conivente.
"Não sabíamos e nem apoiávamos nada disso, minha filha não tem vida social movimentada, é de casa para escola e da escola para casa. Foi uma surpresa, ela está até a base de remédios para assimilar tudo que aconteceu", dispara o marido.
O pai acredita que as pessoas que estão, segundo ele espalhando tal informação, sejam conhecidos do autor e queiram "limpar a barra" do rapaz de 22 anos.
Estão querendo defender, mas só quem é pai e mãe, pessoas direitas, sabem o que é passar por uma situação dessa com um filho. Ele confessou que teve relação sexual com minha filha, uma criança, aliciou ela pela rede social, os policiais viram toda a conversa na delegacia, em momento algum ela disse ter 16 anos", detalha o pai.
Atordoados com tudo o que passaram nos últimos dias, a maior indignação do pai é saber que o autor já está solto, pois segundo foi dito na delegacia, o rapaz não foi preso em flagrante e não tinham provas suficientes para mantê-lo preso.
"Ele foi se encontrar achando que seria a minha filha, ele estava com um simulacro, tinham as provas das conversas no celular dele, fotos e vídeos de outras meninas, o vídeo dele confessando que abusou da minha filha e ele foi solto por falta de provas. A menina nem está indo para escola, e a gente [família] que fica vulnerável", lamenta o genitor.
O pai da menor foi informado que o caso será investigado em segredo de Justiça, e ele também deve responder por lesão corporal.
"Fraturei meu dedo anelar, e tudo que fiz foi pela honra da minha filha. Qualquer pai no meu lugar faria o mesmo", desabafa.
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