
Um vídeo que mostra uma criança na Nova Zelândia que se identifica como transgênero, postado recentemente no Facebook, foi visto 7 milhões de vezes.
Na gravação de cerca de oito minutos, Milla, cujo sexo biológico é o feminino, mas que se identifica como menino, apresenta-se e fala dos problemas que enfrenta.
"Meu nome é Milla, não é fácil ser eu. Tenho disforia de gênero. Sinto como se estivesse no corpo errado. Está muito difícil na escola agora. As crianças me provocam o tempo todo... Ninguém me entende. Só quero que as pessoas me aceitem pelo que sou."
O vídeo também tem imagens de Milla em várias fases do crescimento e foi postado pela mãe da criança.
Esse não é o primeiro vídeo desse tipo postado em redes sociais. Em várias outras redes e no YouTube é possível ver que pais de crianças transgêneros estão dando seus depoimentos e mostrando seus filhos.
Outro exemplo é a jovem ativista americana Jazz Jennings, uma das mais populares "vloggers" (pessoas que fazem blogs em forma de vídeo) transgênero atualmente. A adolescente de 13 anos nasceu menino, mas agora se identifica como menina e costuma postar seus vídeos no YouTube.
Esses vídeos, posts, blogs e "vlogs" são populares, vistos e acessados milhões de vezes mas, por outro lado, desencadeiam o debate sobre até que ponto os pais podem expor os filhos ou permitir essa exposição.
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