Entre os dias 15 de junho e 15 de setembro de 2017 produtores rurais de Mato Grosso do Sul não podem cultivar soja nos campos do Estado.
A medida corresponde ao vazio sanitário do grão, período em que fica proibido o cultivo da oleaginosa em MS com o objetivo de combater inóculos da ferrugem asiática, fungo que causa perdes consideráveis de produtividade.
O descumprimento das normas do vazio, de acordo com a Lei, pode implicar em autuação da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e multa de até mil UFRMS, que é a Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul. A unidade teve seu valor estabelecido para o mês de junho em R$ R$ 24,66.
Segundo o presidente da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), Christiano Bortolotto, o cumprimento da lei ajuda a garantir a sanidade vegetal. “Essa é uma importantíssima ferramenta para controle da quantidade de inóculos de ferrugem e garantia uma boa produtividade, ainda mais em um cenário em que a maior parte dos defensivos vem perdendo o seu efeito. Sendo assim, cada vez mais o vazio se torna fundamental”, analisa o presidente.
“Se não tivermos esse combate na entressafra, corremos o risco de chegar a produtividades que tornarão inviáveis a produção de soja”, finaliza.
O período de 90 dias foi estabelecido considerando que o tempo máximo de sobrevivência dos esporos no ar é de 55 dias. O grão não pode ser plantado nesse prazo e, além disso, todas as plantas voluntárias - conhecidas como guaxas ou tigueras - devem ser eliminadas das propriedades, seja por meio de processos mecânicos ou químicos.
Em caso de dúvidas, a Iagro disponibilizou ao produtor rural telefone para contato: 0800 647 2788.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!