Para não ter que ficar conversando, a maioria prefere mesmo fingir estar usando o celular. Quem nunca...?
Algumas pessoas chamam de “comportamento antisocial”, mas outras apenas querem “um momento de paz”. Independente da desculpa, uma coisa é fato: 79% dos brasileiros já fingiu estar usando o smartphone para não ter que conversar com ninguém. Os números são da nova pesquisa da Kaspersky, que aponta o uso do celular como “muleta” para quando não queremos ser sociáveis.
É mais ou menos o que acontece comumente quando você marca com os amigos em um bar ou em um restaurante. O que prefere fazer? Conversar com alguém que desconhecido ou manter-se ocupado no celular? De fato, os dispositivos móveis são a principal distração das pessoas: mais de 91% dos brasileiros entrevistados admitem recorrer aos seus smartphones para passar o tempo e 95% deles o usam para como distração.
É verdade também que hoje o uso dos dispositivos torna muito mais fácil evitar interações sociais momentâneas ou ser simpático com pessoas ao nosso redor. A pesquisa da Kaspersky Lab mostra que 71% das pessoas no Brasil já recorreram a isto quando não sabem como se portar em uma situação social, mesmo que o faça raramente.
Quatro em dez (40%) pessoas preferem realizar uma tarefa como pedir um Uber ou descobrir como chegar em um lugar por meio de um site ou app, pois consideram este processo mais fácil do que perguntar para outra pessoa.
Seja para ajudar a evitar o contato direto com alguém ou para preencher o tempo livre, a dependência dos dispositivos está causando pânico quando deixam de funcionar devidamente. Um terço dos pesquisados (37%) não sabem se distrair sem o auxílio do dispositivo e 18% chegam a se preocupar pois não sabem como fingir estar ocupado sem o celular.
“A dependência dos dispositivos impacta nossas vidas de várias formas. Não há dúvida que estar conectado proporciona liberdade e facilita a vida atual, mas eles são também uma ajuda vital para ultrapassar aquela situação social inicialmente embaraçosa”, disse Dmitry Aleshin, vice-presidente de Marketing de Produto da Kaspersky Lab. “Independentemente de qual seja a muleta utilizada, é essencial garantir que os dispositivos estão conectados e disponíveis quando necessários.”
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