Pedalar é bom para garantir o bem estar. Mas, em Dourados, não fossem os ataques aos pedaleiros, poderia ser melhor. Grupos de ciclistas que se juntam para andar em duas rodas estão sendo perseguidos, agredidos e roubados, especialmente na rodovia MS-156, que liga Dourados a Itaporã, cortando a Reserva Indígena..
Segundo denúncias, foram várias as ocorrências que também incluem motociclistas que trafegam pela rodovia duplicada e mal iluminada, com trechos completamente escuros. O perigo ronda, já que assaltantes ficam à espreita, aguardando vítimas para roubar.
Conforme a polícia, na semana passada, cerca de 30 pessoas pedalavam pela 156, entre Dourados e Itaporã, quando uma das ciclistas foi rendida por dois homens. Ação rápida que deixou sequelas.
A dupla, armada com faca, ameaçou a vítima que foi derrubada da bicicleta. O assalto ocorreu dia 26 de maio à noite, em trecho vizinho à Aldeia Jaguapiru.
Dois indígenas foram presos, quatro dias depois, e a bicicleta especial de competição, recuperada quase uma semana após o assalto. Detida fora do flagrante, a dupla foi ouvida, liberada e vai responder pelo crime em liberdade.
Dias antes, uma motociclista e a carona foram atacadas a facadas. "Eles tentaram acertar as costas de uma delas, que gritou. A marca da faca ficou no capacete. Elas conseguiram fugir, depois que os assaltantes desistiram da ação. A polícia incentiva as queixas e denúncias.
De acordo com informações repassadas ao jornal Douradosagora, os grupos já prestaram queixas, procuraram o poder público, pedindo melhorias no sistema de iluminação das pistas, na MS-156, mas nada foi feito até agora. "É um empurra-empurra entre Estado e prefeitura", diz um dos ciclistas que prefere ficar no anonimato.
O grupo de pedaleiros de Dourados conta com nomes como o Pedal Livre, XD Doruados, Pedal das Belas, Pró Pedal, Associação Modelo Douradense de Ciclistas (AMDC), entre outros que podem ser vistos nos respectivos endereços nas redes sociais, como facebook.
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