O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Coronel Deusdete Oliveira, disse na manhã desta quinta-feira (7), em Campo Grande, que são fortes os indícios de que os dois policiais militares, presos durante a madrugada, praticaram o crime de extorsão.
“São fortes os indícios de que os servidores têm participação no crime. As denúncias já foram encaminhadas para a Corregedoria da Polícia Militar e, se comprovadas, elas podem resultar em punições para os envolvidos nas esferas civil, militar e administrativa”, afirmou o comandante Oliveira.
Na ocasião do flagrante, o coronel disse que foram encontrados R$ 1,3 mil com um dos policiais.
“Ele alegou que era dinheiro proveniente de um aluguel, mas tudo isso será investigado. Até então, não havia nada que desabonasse a conduta dos suspeitos”, comentou ao G1 o comandante.
Entenda o caso
Dois policiais militares, um de 26 e outro de 44 anos, foram presos suspeitos de tentativa de extorsão e de sequestro. A defesa deles diz que ambos apuravam denúncia de tráfico de drogas. Um dos presos é lotado no 1º Batalhão e outro na Companhia Independente de Guarda e Escolta, na capital sul-mato-grossense.
Conforme o comandante, o setor de inteligência da PM e da Polícia Civil apuram o caso. Já o Conselho Disciplinar da PM apura a conduta dos policiais. O advogado dos militares, Amilton Ferreira de Almeida, disse à TV Morena que os policiais foram acionados para apurar denúncia de que um casal receberia carga de drogas, na região norte do município.
Na versão do advogado, os policiais, à paisana, abordaram o casal, que confirmou que receberia entorpecentes, mas disse que seria nas proximidades do Lago do Amor. Eles foram ao local e, em seguida, foram presos.
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