A Polícia Militar Ambiental realizou, desde às 8h de quarta-feira (23) e encerra hoje às 08h00, a Operação Semana Santa, que contou com efetivo de 320 homens. Devido ao feriado prolongado, o foco da fiscalização foi prevenir a pesca predatória, em virtude de o número de turistas de fora e do Estado, aumentar significativamente nos rios neste período, especialmente, devido a tradição religiosa de se comer carne de peixe durante a semana santa.
Foram também desenvolvidas barreiras e combate ao desmatamento, poluição, extração ilegal de madeira, carvoarias irregulares e outros crimes ambientais contra a flora e fauna, inclusive, com visitas preventivas às propriedades rurais. Equipes da sede (Campo Grande) trabalharam itinerantes, em fiscalização no rio Paraguai, Anhanduí, Pardo, Aquidauana, Miranda, Piquiri, Correntes e Taquari, bem como por terra fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais. Reforçaram também Subunidades do interior.
Durante a operação foram 17 autuados. À exceção de dois presos por tráfico de drogas e uma autuação por desmatamento ilegal e uma por poluição, devido a lançamento de esgotos ilegalmente, todas as infrações foram relativas à pesca. Dos 14 autuados por pela infração de pesca ilegal, três pessoas foram presas por pesca predatória e 12 foram autuadas por pescar sem licença, o que não é crime, mas somente infração administrativa.
Os números de autuados foram menores à operação passada (17 e 26 na passada). Porém, a quantidade de pescado apreendida foi mais do que o triplo à operação passada. Foram 163 kg, contra 50 kg da operação passada. Ressalta-se, que dos 162 kg contados como apreendidos, 121 kg estavam presos a petrechos ilegais do tipo redes de pesca, anzóis de galho e espinheis e, por estarem vivos, foram soltos nos rios.
Com relação aos petrechos de pesca proibidos as apreensões de redes de pesca se destacaram, com 38 redes apreendidas, enquanto na operação passada foram 21. Destacam-se os tamanhos das redes, que mediram 4 km ao todo.
As multas aplicadas nesta operação foram semelhantes à operação passada, com R$ 18.320,00 e R$ 22.280,00 na operação passada. Multas com valores diferentes entre as operações dependem dos tipos de ocorrências, pois alguns tipos inflacionais ambientais como poluição, desmatamento, extração ilegal de madeira, incêndio e transporte ilegal de produto perigoso preveem multas mais altas, à pesca predatória, por exemplo.
Com relação aos crimes de natureza comum, foram presos dois traficantes transportando 24,4 kg de cocaína.
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