Para manter as garotas de programa “na linha”, o homem, supostamente, realizava ameaças contra elas e agia com violência em determinadas situações.
No último sábado (2/7), a Polícia Civil deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido em desfavor de um homem suspeito de gerenciar um prostíbulo em Água Clara, na qual, supostamente, ocorre a exploração sexual de adolescentes.
Na mesma ação, a Polícia Civil cumpriu a medida cautelar de proibição de exploração de atividade econômica contra uma idosa, proprietária do estabelecimento, fechando o local, e, conforme determinação judicial, ela fica proibida de abrir ou manter bares, boates, danceterias ou estabelecimentos congêneres nos quais possa ocorrer a exploração sexual.
Segundo informações policiais, há alguns dias, o Conselho Tutelar procurou a Polícia Civil após tomar conhecimento de que uma menina de apenas 15 anos estava sendo explorada sexualmente em um prostibulo. Foram realizadas diligências para apuração dos fatos onde foi constatado que a proprietária do estabelecimento era a mulher de 70 anos e um homem de 41 anos o gerenciava.
Para manter as garotas de programa “na linha”, o homem, supostamente, realizava ameaças contra elas e agia com violência em determinadas situações. Além disso, esse mesmo homem também é suspeito de manter relações sexuais com essa adolescente de 15 anos.
Em razão de tais fatos, a polícia representou pela prisão preventiva do homem e pela aplicação da medida cautelar de proibição de exploração de atividade econômica contra a idosa, o que foi deferido pelo Poder Judiciário.
As investigações seguem para apurar a eventual exploração sexual de outras adolescentes e a responsabilidade de cada um no crime.
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