A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) concluiu nesta sexta-feira (13), o inquérito sobre o estupro a uma menina de 9 anos, em Campo Grande. O suspeito, de 58 anos, é avô paterno da criança. Ele confessa o crime e disse estar arrependido.
"Eu tinha até quarta-feira (18) para finalizar o inquérito. Mas como o governo decretou ponto facultativo, estou relatando hoje sem o laudo, que será encaminhado posteriormente", fala o delegado responsável pela investigação, Paulo Sérgio Lauretto.
Ainda conforme a autoridade policial, o motorista foi indiciado estupro qualificado pelo fato de ser ascendente da vítima. A pena para o crime é de 15 anos, mas possui o agravante de mais um ¼, podendo chegar até a 22 anos de reclusão. A prisão preventiva dele foi decretada na quarta-feira (11).
Agora, o resultado das investigações é encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), que depois leva o caso à Justiça.
O crime
No domingo (8), a criança chegou em casa e denunciou o fato para a tia e a mãe. Conforme o delegado, ela reclamava de "dores no pé da barriga". A menina foi levada ao posto médico por volta das 16h30 e depois foi encaminhada à Santa Casa.
Durante a madrugada de segunda-feira, por volta das 2h30 (horário de MS), a menina foi atendida, segundo Lauretto. Logo no início da manhã, após o médico suspeitar de abuso sexual, o serviço social do hospital acionou a polícia.
Policiais da Depca foram para a casa do motorista e de lá o levaram para a delegacia, onde confessou o crime ressaltando que era a criança quem se oferecia para ele, informou o delegado.
O motorista dava dinheiro à neta após os abusos. À polícia, a mãe falou que não tinha suspeitas do avô. A mulher tem outra filha, de 14 anos, e já foi verificado que a mais nova foi a única neta a ser violentada.
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