Organização tinha vida de luxo sustentada pelo crime, foram apreendidas 14 granadas na ação.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a Operação Exílio, para desarticular organização criminosa da fronteira com o Paraguai. As suspeitas são de que os investigados eram responsáveis por comandar ações de interesse do PCC na região, foram apreendidas 14 granadas na ação.
Serão cumpridos dez mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã, em endereços localizados no Mato Grosso do Sul e em São Paulo.
Cerca de 110 policiais, incluindo integrantes do Comando de Operações Táticas (COT), da Coordenação de Aviação Operacional (CAOP) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal, participam da ação. O Centro Integrado de Operações de Fronteira auxiliou nas investigações.
A organização atuava no tráfico internacional de drogas e de armas de fogo. Durante as investigações, a polícia descobriu que os líderes são foragidos do sistema prisional paulista e que seriam vinculados ao Primeiro Comando da Capital. Eles ocupavam imóveis de alto valor e transitavam em veículos de luxo, adquiridos através da prática de atividades criminosas.
Os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e tráfico internacional de armas. As penas somadas podem ultrapassar 39 anos de reclusão.
A Operação foi denominada “Exílio” em razão aos indivíduos foragidos e vinculados ao PCC que buscaram abrigo na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, se passando por empresários mediante uso de documentos falsos e realizando atividades delituosas.
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