Agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva. Segundo a PF, essas duas pessoas são suspeitas de coagir uma testemunha.
A Polícia Federal desencadeou uma operação de combate à pedofilia na manhã desta quarta-feira (22), no Recife. Foram emitidos dois mandados de prisão preventiva para pessoas que, segundo as investigações, estavam coagindo uma testemunha de pedofilia.
Por volta das 8h, uma dos suspeito já havia sido preso. De acordo com a PF, o outro suspeito ainda não havia sido localizado. Ele trabalha em um hospital referência no atendimento materno e infantil no Recife, mas não foi localizado nem no local de trabalho, nem em casa quando os policiais chegaram.
A Polícia Federal informou que segue tentando localizar o segundo suspeito. Ainda não foi divulgado detalhes das prisões, apenas que a operação partiu de investigações do Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos da PF (GRCC).
Help
Essa é mais uma etapa da Operação Help, que visa combater a pornografia infantil na internet e pedofilia. Em maio de 2016, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco.
As investigações começaram a partir das suspeitas de utilização de material pornográfico infantil por usuários da internet, a partir de um ajustamento de conduta firmado entre o Ministério Público Federal de São Paulo e uma grande empresa de pesquisa de páginas na internet.
Os órgãos descobriram o compartilhamento de material pornográfico infantil. Foram identificados arquivos com conteúdo ilícito. A Polícia Federal dispõe de um sistema próprio de investigação. Por meio do programa Gênesis, faz uma varredura na internet e busca perfis ou páginas suspeitas que contenham material pornográfico infantil.
Em caso de detecção de material pornográfico infantil nos computadores ou equipamentos eletrônicos de suspeitos, há a possibilidade de efetuar a prisão em flagrante. E se não forem achados arquivos de vídeo ou foto no momento da varredura preliminar, os equipamentos serão apreendidos e passarão por uma nova perícia mais minuciosa.
Quem é flagrado cometendo esse tipo de crime pode pegar de um a quatro anos de reclusão. Em caso de compartilhamento de material eletrônico, a pena passa a ser de três a seis anos de reclusão.
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