DOF pediu também a cautela do armamento apreendido.
Nesta semana, a Polícia Civil entrou com representação pela quebra de sigilo telefônico, perícia e análise dos aparelhos celulares apreendidos com os três homens em Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros de Campo Grande, no domingo (9). A prisão aconteceu após policiais militares encontrarem com os suspeitos armas de fogo de uso restrito e explosivos.
Além deste pedido, o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) pediu a cautela do armamento apreendido. Foram encontrados na propriedade rural de um dos acusados espingardas, fuzis, munições, dinheiro, coletes balísticos, mais de 50 carregadores, três granadas e três espoletas.
Já o material explosivo, emulsões encartonadas, volumes de cordel detonante e espoletas devem ser encaminhadas ao Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros), que têm conhecimento técnico de utilização adequada do material.
O juiz ainda não tomou decisão dos pedidos, bem como da audiência de custódia dos acusados, realizada na tarde de terça-feira (11). Após o parecer do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e da defesa do trio, o juiz ainda analisa os pedidos. Num primeiro momento, foi feito pedido de prisão preventiva, em conversão da prisão em flagrante do trio.
O homem de 38 anos, proprietário da fazenda onde arsenal de guerra foi, o sobrinho de 25 anos e outro homem de 28 anos foram transferidos para Campo Grande após a prisão em flagrante. O advogado afirmou por duas vezes que “os investigados temem por sua segurança e integridade caso colocados em contato com integrantes da facção criminosa conhecida como PCC”.
A princípio havia suspeita de que eles estariam envolvidos com a facção criminosa, mas a polícia já pontuou que, como um dos presos é do Rio de Janeiro, do Complexo do Alemão, ele poderia ser membro da facção rival Comando Vermelho. Eles permanecem detidos na cela de uma delegacia em Campo Grande, aguardando posicionamento do judiciário para encaminhamento para presídio.
Além do pedido ao juiz, o advogado pediu também à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) que os presos não sejam colocados em presídio ‘dominado’ pelo PCC ou em celas comuns com internos faccionados.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!