Ações também apreenderam mais peixes este ano, uma soma de 1,7 mil kg.
O período de defeso para proteção do período reprodutivo dos peixes, em que a ocorre a Operação Piracema, completou três meses nesta segunda-feira (5) e balanço da PMA (Polícia Militar Ambiental) revela queda no número de pescadores presos, mas aumento nas multas e peixes apreendidos.
A última operação Piracema multou 51 pessoas e prendeu 44. Neste ano, 37 pescadores foram multados e, deste total, 35 presos. As multas totalizaram R$ 147,7 mil, contra R$ 109,5 mil na ação passada. Dois pescadores não foram presos este ano, porque foram autuados apenas com multa (administrativamente), devido a estarem com pescado sem declaração de estoque.
Por outro lado, a quantidade de pescado apreendida foi 86,33% superior à operação passada. Foram 1.746 kg de pescado, contra 937 kg dos três meses da operação passada - não incluso o pescado apreendido por falta de declaração de estoque -. Esse aumento deve-se a uma apreensão em uma única ocorrência no município de Corumbá, em que foram apreendidos 949 kg de pescado.
O valor das multas foi 34,80% superior aos três meses da operação passada. Foram aplicadas multas que chegaram a R$ 147.700,00 e R$ 109.566,00, durante o mesmo período da piracema passada. A quantidade de petrechos de pesca ilegais, barcos e motores de popa apreendidos está dentro do que se apreendeu em piracemas anteriores.
À exceção foi a quantidade de redes de pesca apreendidas, que foi 61,62% inferior aos três primeiros meses da piracema passada. Foram 86 redes nesta operação e somente 33 na passada. Porém, isso ocorreu, em razão de duas apreensões, na operação passada, efetuadas por Policiais de Naviraí durante operações nos rios Ivinhema e Paraná, respectivamente de 18 e 40 redes de pesca escondidas em acampamentos de pesca, sendo que quase todas as redes nem estavam sendo utilizadas.
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