Após acidente grave e confissão de embriaguez, caso está sendo acompanhado pela Corregedoria da Polícia Militar.
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O policial militar ambiental, de 56 anos, embriagado envolvido em um acidente com um motociclista, no dia 16 de janeiro, no bairro José Abrão, está prestando serviços administrativos, em Campo Grande, segundo a Polícia Militar.
O servidor estava de plantão, em uma viatura descaracterizada e confessou que havia bebido antes do acidente.
Quase um mês após o acidente que deixou um motociclista ferido, a Polícia Militar informa que o caso do policial militar citado é acompanhado pela Corregedoria da Polícia Militar.
"Ainda, o mesmo foi realocado para prestar serviços administrativos, enquanto aguarda o desenrolar da ação judicial", informou a PM em nota.
Depoimento
Em depoimento a polícia depois da prisão em flagrante, o primeiro-sargento da polícia militar ambiental confessou que estava escalado para o plantão do dia 15 ao dia 18 de janeiro, quando após o término do plantão da quinta-feira (16) saiu para beber com uns amigos.
O PMA estava em um veículo Ecosport, viatura descaracterizada, quando na Avenida Euler de Azevedo, tentou desviar de um carro, que segundo ele estava em sua direção e jogou o veículo para o lado na contramão, não vendo o motociclista.
O autor disse ainda em depoimento que parou o veículo cerca de 50 metros do local da batida, retornou, se identificou como policial e acionou o socorro ao rapaz, assim como a polícia de trânsito, mas acabou deixando o local devido à aglomeração de pessoas na cena.
O policial se lembra que recusou fazer o teste do bafômetro, mas negou que alguém tenha perguntado se ele havia bebido e ficou sabendo do registro por embriaguez na corregedoria.
Durante audiência de custódia, o policial recebeu o alvará de soltura mesmo após a prisão em flagrante.
Motociclista acidentado
A vítima teve ferimentos no ombro, várias outras partes e precisou fazer uma cirurgia de emergência logo após o acidente, para não perder os dedos da mão.
Assim que soube da soltura do policial, o rapaz ficou indignado pela impunidade.
"Eu podia ter morrido, quase perdi meu dedo, estou todo machucado, vou fazer mais uma cirurgia e ele se quer ficou preso", lamenta.
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