Em nota, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que está apurando todas as circunstâncias do fato.
Câmeras de segurança flagraram Edgar Sales, de 39 anos, quebrando a grade da unidade de monitoramento de tornozeleira que fica na Avenida Marechal Rondon em Campo Grande. Durante o ataque, o detento ainda apontou uma arma para os agentes penais que estavam no local. A situação aconteceu na tarde de ontem (5).
Conforme apurado pelo Campo Grande News, Edgar tentou romper a tornozeleira, mas não conseguiu. Quando ele foi chamado para comparecer na unidade, acionou um advogado, pois achou que iria ser liberado do uso da tornozeleira.
Chegando lá, os agentes notaram o dano no objeto e explicaram para o advogado que o cliente dele iria ser preso e iriam ter de chamar a Polícia Militar. Assim que o advogado contou para Edgar que ele não seria liberado, ele perdeu a cabeça e acabou quebrando a grade de contenção que fica na entrada da unidade de monitoramento.
Com vários chutes, o preso conseguiu abrir o portão do local onde ele estava e teria de ficar até a chegada da PM. No vídeo é possível ver que ele saca uma arma da cintura, e aponta em direção dos agentes penais que estava ali no local. Desesperados, todos correram.
A reportagem apurou que um dos policiais que aparece no vídeo correndo, revelou ter se lembrado que tem um filho de apenas 1 ano e comentou que ficou com "medo de morrer".
Edgar conseguiu passar pela grade após quebrar o portão de contenção do local conhecido como “brete”. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, o detendo contou com a ajuda de uma motocicleta CG Titan, de cor vermelha, para fugir.
Em 2011, ele foi condenado por matar a ex-mulher, com 5 tiro. Na época do crime ele era foragido do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. Edgar ainda acumula passagens pelos crimes de roubo, ameaça, lesão corporal, porte ilegal de arma, direção perigosa e dirigir sem habilitação.
Em nota, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que está apurando todas as circunstâncias do fato. O caso foi registrado e será investigado no Garras (Delegacia de Repressão, Roubo a Banco, Assalto e Sequestros).
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