A antecipação das eleições não era esperada, já que a data original para o pleito era dezembro de 2023.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou que vai dissolver o parlamento espanhol e convocar novas eleições gerais. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira, 29, um dia após a realização das eleições municipais e regionais, nas quais sua sigla, o Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE) sofreu duras derrotas. Ainda segundo Sánchez, a convocação para as novas eleições será publicada oficialmente nesta terça-feira, 30, após reunião do Conselho de Ministros, que deverá aprovar a medida.
O novo pleito deverá acontecerá no dia 23 de julho. “Assumo em primeira pessoa esses resultados e acredito ser importante dar uma resposta e submeter nosso mandato democrático à vontade popular”, disse Sánchez ao anunciar a dissolução. “Creio que o melhor é que os espanhóis e espanholas tomem a palavra e se pronunciem sem demora para decidir o rumo político do país”, continuou Sánchez. O premiê também confirmou que comunicou o rei Felipe VI sobre a decisão.
Apesar de anunciar a data do pleito, o premiê não confirmou se irá concorrer pelo seu partido. A antecipação das eleições não era esperada, já que a data original para o pleito era dezembro de 2023. Além disso, a Espanha terá a presidência da União Europeia (UE) no segundo semestre. No domingo, os conservadores do PP conseguiram importantes vitórias, como as prefeituras de Sevilha e Valência, além de conquistar a reeleição com maioria absoluta para os legislativos da cidade e da região da capital Madri. O domingo também foi marcado por vitórias do partido de extrema-direita, o Vox, que deverá se aliar ao PP para governar várias regiões.
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