Segundo os dados do relatório, em 2024, o fogo destruiu 525.725 hectares de áreas de conservação.
A área atingida por incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso do Sul aumentou 22 vezes em 2024 em comparação com 2023. Os dados se referem ao monitoramento de incêndios florestais realizado entre 1° de janeiro a 24 de setembro deste ano.
Segundo os dados do relatório, a quantidade de área queimada em Áreas Protegidas do estado é alarmante e imensa. Em 2023, essas áreas que são fundamentais para a preservação e manutenção da fauna e da flora dos biomas, queimaram 10.725 hectares.
Já em 2024, o fogo destruiu 525.725 hectares, ou seja, uma quantidade de Área Protegida 49 vezes maior.
Fogo em Áreas Protegidas
Unidades de Conservação localizadas no Pantanal e no Cerrado de MS somam 26.925 hectares arrasados pelo fogo em 2024, contra 375 hectares no mesmo período de 2023. Esse aumento é de 71,8 vezes.
Em terras indígenas localizadas também no Pantanal e no Cerrado, o crescimento da área queimada pelas chamas subiu de 9.400 em 2023 para 344.550 no mesmo período de 2024, o que representa uma área 36,65 vezes maior de um ano para o outro.
Mas o número mais impressionante é observado na Rede Amolar, que abrange a Serra do Amolar, no Pantanal.
Naquela região, o crescimento da devastação também é enorme e saltou de 950 hectares queimados em 2023 para 154.250 em 2024, ou seja, essa região queimou neste ano uma área protegida 161 vezes maior que no ano anterior.
As informações constam no Informativo n° 17 de Monitoramento de Incêndios Florestais em MS elaborado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul) e pelo CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Mato Grosso do Sul), sendo divulgadas nesta quinta-feira (26).
Queimadas no Pantanal
No ano passado, foram queimados 64.625 hectares de Pantanal neste período, já neste ano foram incendiados 1.428.350 hectares.
A quantidade de focos de calor de um ano para o outro também teve aumento catastrófico. Em 2024 são 7.390 focos, contra apenas 387 registrados entre janeiro e 24 de setembro. O número registrado em 2024 é 19 vezes superior ao valor de 2023.
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