Segundo a PF, Sandro Aurélio Fonseca Machado, preso hoje, dava continuidade aos golpes à investidores, mesmo com a prisão dos outros três líderes do esquema.
Foi preso, nesta quarta-feira (18) em Brasília, DF, o quarto suspeito de ser um dos operadores do esquema de golpes investigados pela PF (Polícia Federal) na operação Ouro de Ofir. Segundo a PF, Sandro Aurélio Fonseca Machado, preso hoje, dava continuidade aos golpes à investidores, mesmo com a prisão dos outros três líderes do esquema.
Ele se passava por uma pessoa influente na política brasiliense, responsável pela "liberação" dos valores astronômicos prometidos aos clientes, junto aos Bancos e Governo Federal. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 4ª Vara Criminal de Campo Grande/MS, onde tramita a ação principal, mas o investigado permanecerá em Brasília/DF.
Além de Sérgio, Anderson Flores de Araújo, Sidney Anjos Peró e Celso Éder Gonzaga de Araújo, apontado como o chefe do esquema, eram os mentores da organização criminosa que “vendia ilusão”.
Por meio da empresa Company Consultoria Empresarial, eles alegavam a existência de uma suposta mina de ouro cujos valores, repatriados para o Brasil, são cedidos, vendidos ou até mesmo doados mediante pagamento.
A “apólice” mínima era de R$ 1 mil, sob a premissa de que o investimento se transformaria em milhões, bilhões e até trilhões. Mas há quem tenha investido R$ 500 mil. A estimativa é que 25 mil pessoas caíram no golpe.
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