
O temporal que caiu nesta segunda-feira em Sidrolândia provocou o destelhamento de uma casa no Residencial Altos Figueira e um rapaz de 24 anos, morreu ao ser atingido por um raio. Rafael Antônio Cunha Fred, foi socorrido, mas acabou falecendo ao dar entrada no Hospital Elmiria Silvério Barbosa.
Rafael morava na Rua Rui Barbosa, no Bairro São Bento e segundo familiares, foi atingido pelo raio enquanto usava o aparelho celular perto da varanda da casa. Rafael era casado e tinha dois filhos, um bebê recém-nascido e uma menina de três anos. A chuva, acompanhada de vento forte, durou das 17h00 às 18 horas.
Não é o primeiro caso registrado este ano em Mato Grosso do Sul em que alguém é atingido por raio enquanto falava ao celular. No último dia 20, uma jovem residente em Fátima do Sul, ficou ferida ao ser atingida por um raio enquanto falava ao celular. A ocorrência foi registrada na rua Presidente Vargas, área central da cidade. Helen Rubles de Mello, 19 anos, foi atingida pela descarga elétrica dentro de casa quando fazia uma ligação.
De acordo com informações da família, ao ser atingida a vítima teve uma convulsão, deixando todos desesperados. Um dos familiares acionou a Polícia Militar, que ao chegar no local encontrou a jovem deitada no sofá e iniciaram os primeiros socorros, desobstruindo as vias artérias. Logo após, Helen foi encaminhada ao Pronto Socorro do Hospital da SIAS, onde foi medicada e teve alta após um período de observação.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, não precisa estar chovendo para cair raio. Basta a presença de nuvens escuras. A rede elétrica atrai os raios e andando pela casa você estará mais sujeito a receber um raio. A melhor proteção é ficar dentro de casa e com a porta e janelas fechadas. Não permanecer próximo de janelas e portas. Se a rua for tomada por uma enxurrada e começar a arrastar os carros, não fique de "curioso" na janela.
Casos de pessoas atingidas por raios no celular, vão se tornar cada vez mais comum, segundo o professor de geofísica espacial da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Widinei Alves Fernandes. A radiação que o celular causa é insuficiente perto dos demais objetos que podem ter atraído a descarga elétrica, possivelmente isso aconteceu, porque o jovem não estava num lugar seguro, ao relento, perto da varanda”.
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