Renan foi descrito como possessivo e não permitia que Karina se relacionasse com ninguém, relatou testemunhas.

Renan chegou a matar gato de Karina por não aceitar término em Caarapó
/ Foto: Reprodução

Renan Dantas e Aline Rodrigues não resistiram aos ferimentos e morreram no Hospital. Karina, ex-companheira do autor, segue internada e o estado de saúde é considerado gravíssimo.

Dantas, acusado de tentativa de feminicídio da ex-companheira Karina Corim e assassinato da amiga dela, Aline Rodrigues, 30 anos, teria matado o gato da ex em uma das diversas ações de intimidação contra a vítima. Ele não aceitava o fim do relacionamento.

Segundo testemunhas que conheciam o casal, os dois estiveram juntos por dois anos e viviam um relacionamento bastante conturbado. Renan foi descrito como muito possessivo e não permitia que Karina tivessem amizades e se relacionasse com outras pessoas.

 
Não querendo mais continuar o relacionamento, ela teria terminado com Renan, porém ele não teria aceitado o fim. Segundo conhecidos, ele chegou a matar o gato da vítima. Karina procurou a delegacia e solicitou medidas protetivas de urgência na noite de sexta-feira (31), mas não houve tempo hábil para intimação do agressor.

Na manhã deste sábado (1º), Renan foi a uma loja de celulares, de propriedade de Karina, onde atirou duas vezes contra ela e amiga. Em seguida, ateou fogo ao local e aticou contra si mesmo.

Renan Dantas e Aline Rodrigues não resistiram aos ferimentos e morreram no Hospital. Karina, ex-companheira do autor, segue internada e o estado de saúde é considerado gravíssimo.

Ela foi baleada na cabeça e no peito. Karina se encontra em coma, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital da Vida, em Dourados. Ela respira com ajuda de aparelhos.

Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar fizeram os primeiros atendimentos às vítimas, enquanto as equipes da Polícia Civil e Polícia Científica realizaram o exame de corpo de delito com a apreensão de munições, arma de fogo dentre outros vestígios do corpo de delito.

Verificou-se, ainda, que a arma de fogo utilizada no crime pertence ao pai de Renan, que é policial militar. A polícia investiga como ele teve acesso à arma do pai. As investigações estão em andamento.