Relatos de pais confirmam alerta de unidade de Saúde da Capital sobre aumento de casos.
O alerta feito por uma unidade de saúde de Campo Grande sobre o surto da síndrome Mão-Pé-Boca deixou diversos pais e mães preocupados sobre o assunto. Diversas pessoas relataram ao Jornal Midiamax nesta semana casos de crianças contaminadas pela doença, que na maioria das vezes começa com uma febre e machas na pele.
Conforme o alerta da unidade de saúde, a síndrome se trata de uma infecção viral contagiosa causada por um Enterovírus chamado Coxsackie A. Larissa dos Santos, de 21 anos, presenciou de perto a doença atingir seu filho, de 11 meses, e sua filha, de 2 anos.
Segundo a mãe, o primeiro a ser acometido pela doença foi seu filho mais novo, “ele começou a apresentar febre e logo depois surgiram várias manchas, principalmente na mão, boca e nos pés. No dia seguinte minha filha apresentou os mesmos sintomas', relatou Larissa.
Não foi apenas Larissa que se espantou com a velocidade com que o vírus se espalha entre as crianças. Helen Ferreira, de 39 anos, conta que suas filhas gêmeas, de 1 anos, foram contaminadas após um surto que atingiu a escola onde as duas estudavam. Também nesse caso, febre e manchas estavam presentes.
“A escola suspeitou dos sintomas dos alunos, permitindo um rápido diagnóstico. Chegamos no médico já sabendo o que era e isso facilitou, mas não impediu a garganta delas de encher de ferida. Os antialérgicos ministrados deram uma boa segurada nas feridas da pele, os rostos delas não foram tão afetados', contou a mãe.
O filho de Beatriz Sodé também apresentou sintomas parecidos antes de ser diagnosticado. “No começo ele teve (aftas) dentro da boca, não comia direito e nem mamava, teve febre várias vezes. Agora, ele está com algumas manchas em volta da boca e nas 'perninhas' dele, mas está sarando'.
Os relatos são parecidos e os sintomas descritos condizem com o relatado pela unidade de saúde da Capital, desaparecendo em poucos dias. De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) existem alguns sintomas que podem ajudar os pais a identificar a doença. Confira:
A Sesau explica que a doença não possui um tratamento específico, pois se trata de uma virose, mas a família deve procurar uma unidade de saúde caso os sintomas estejam causando fortes incômodos ao paciente. Além disso, é orientado que o paciente cumpra isolamento social até orientação médica para retorno.
Quem divide o mesmo ambiente que a criança, a orientação de prevenção segue as etiquetas de boa higiene, como lavar mãos com água e sabão frequentemente, limpar e desinfetar objetos sujos ou infectados, além da etiqueta respiratória.
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