A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema Pallidum. Ela pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante a relação sexual sem camisinha, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto.
Os primeiros sintomas são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre sete e 20 dias após a relação desprotegida com alguém infectado.
As feridas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, se não forem tratadas podem se desenvolver e provocar manchas em várias partes do corpo e queda de cabelo.
De acordo com o diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, a população precisa ficar atenta a alguns cuidados.
“É uma doença possível de controlar, é possível erradicar, sobretudo a sífilis congênita. Hoje, é muito importante que a população faça o diagnóstico.
É fundamental que todas as mulheres gestantes insistam com o seu médico para fazer o exame de sífilis para poder proteger o bebê.
Uma outra medida extremamente importante para a população para se proteger da sífilis é o uso da camisinha.
A gente tem este meio que protege não só contra a sífilis, mas também de outras doenças como a aids, a hepatite B e, portanto, é importante que nos relacionamentos sexuais a gente insista no uso da camisinha.”
Quando não existem sinais ou sintomas, é necessário fazer um teste laboratorial ou teste rápido, disponibilizado gratuitamente pelo Ministério da Saúde em todo o território brasileiro.
A nova tecnologia de testagem permite que os resultados sejam feitos em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade da estrutura de um laboratório. Se você foi diagnosticado com sífilis, procure uma unidade de saúde próxima de casa, para indicar o tratamento mais adequado. Para saber mais acesse a página www.aids.gov.br/sifilis.
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