Secretário ainda criticou ‘corrida desenfreada’ para abolir uso de máscaras.

Saúde aguarda resposta sobre vacinas para crianças e ampliação do público da 3ª dose em MS

Com vacinas sobrando nos estoques, Mato Grosso do Sul aguarda uma definição do Ministério da Saúde para avançar na campanha contra o coronavírus. O Estado cobra informações sobre como deve acontecer a vacinação das crianças e se haverá ampliação do público da 3ª dose em pessoas com menos de 60 anos. 

O titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende, explica que é preciso aguardar a definição do órgão federal para avançar com a campanha. Ele citou que Mato Grosso do Sul tem mais de 300 mil doses de vacina à disposição. 

“Esperamos que o Ministério da Saúde defina a faixa etária que vamos iniciar a imunização, nós temos vacina. Vai ser nas crianças, mas que idade? De 5 a 11 anos? Precisamos que o Ministério defina claramente”, disse. 

Resende ainda cobrou um posicionamento sobre a 3ª dose. Atualmente, a dose de reforço tem sido aplicada nos idosos e profissionais da saúde. “Vamos ampliar a dose de reforço no público abaixo de 60 anos? Precisamos de respostas para iniciar esse processo da 3ª dose, é o que especialistas têm indicado, para dar segurança à nossa população”.

Uso de máscaras
Mesmo com o avanço da campanha de vacinação e a maioria da população imunizada, o uso de máscaras continua obrigatório em Mato Grosso do Sul. Afinal de contas, o coronavírus continua ‘à solta’. Um exemplo disso é o novo surto da doença dentro das aldeias indígenas. 

Na live da SES nesta sexta (29), o secretário criticou estados e municípios do país que têm abolido o uso do equipamento de proteção individual. “Peço que tenhamos cuidado, o uso de máscaras é fundamental. Nós não abolimos [o uso], vamos fazer discussão no Prosseguir, sobre o que indicam especialistas. Temos visto uma corrida desenfreada para abolir o uso de máscaras”, disse.

Resende citou que países europeus que flexibilizaram o uso das máscaras tiveram piora no cenário da pandemia e tiveram que voltar atrás. “Isso nos preocupa muito”.