As cirurgias eletivas são procedimentos realizados por meio de marcação, sem caráter de urgência e emergência para todas as especialidades.
Para apoiar a ampliação do número de cirurgias eletivas realizadas na rede pública de saúde, o Ministério da Saúde disponibiliza R$ 100 milhões em recursos adicionais para que os estados, o Distrito Federal e os municípios possam reforçar o atendimento à população brasileira em todo o país.
"Ao garantir o aporte extra, o Ministério tem por objetivo apoiar os gestores locais na organização dos serviços para o atendimento eletivo, já que há casos de demanda reprimida em algumas regiões", explica o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo.
As cirurgias eletivas são procedimentos realizados por meio de marcação, sem caráter de urgência e emergência para todas as especialidades.
Viabilizados por meio da Portaria 1.996, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (29), os recursos federais serão disponibilizados por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), que fazem parte da estratégia de ampliação do acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos no Sistema Único de Saúde (SUS), prorrogada até dezembro deste ano.
Para reforçar o atendimento no primeiro semestre deste ano, o Ministério da Saúde já havia liberado, via FAEC, outros R$ 150 milhões para os gestores locais dos estados e dos municípios.
Além dos R$ 100 milhões extras para este segundo semestre, as cirurgias eletivas contam ainda com financiamento federal assegurado por meio de repasses mensais no âmbito do bloco de média e alta complexidade ambulatorial (Teto MAC), enviados pelo Ministério da Saúde de forma regular e automática a todos os estados e municípios.
Entre os procedimentos eletivos oferecidos pelo SUS, estão cirurgias de pele, tecido subcutâneo e oftalmológicas; cirurgias das glândulas endócrinas; cirurgias do sistema nervoso central e periférico; cirurgias das vias aéreas superiores, da face, cabeça e pescoço; cirurgias oncológicas; cirurgias do aparelho circulatório e digestivo e cirurgias do aparelho osteomuscular.
Cabe aos gestores estaduais e municipais a organização e a definição dos critérios regulatórios que garantam o acesso aos pacientes às cirurgias eletivas, garantindo o acesso preferencial aos pacientes, cuja solicitação já esteja inserida na regulação.
RECURSOS
A distribuição dos recursos federais leva em consideração a proporcionalidade da população no ano de 2017, de acordo com as estimativas para o Tribunal de Contas da União (TCU).
UF RECURSO
Acre / 399.506,54
Alagoas / 1.625.641,87
Amapá / 384.146,41
Amazonas / 1.956.850,53
Bahia / .389.183,45
Ceará / 4.343.840,72
Distrito Federal / 1.463.657,13
Espírito Santo / 1.934.093,24
Goiás / 3.264.346,37
Maranhão / 3.370.989,93
Mato Grosso / 1.610.579,33
Mato Grosso do Sul / 1.306.527,43
Minas Gerais / 10.170.202,02
Pará / 4.028.985,15
Paraíba / 1.938.524,51
Paraná / 5.451.623,50
Pernambuco / 4.561.891,37
Piauí / 1.550.246,84
Rio de Janeiro / 8.051.084,08
Rio Grande do Norte / 1.688.812,15
Rio Grande do Sul / 5.452.588,05
Rondônia / 869.584,86
Roraima / 251.677,58
Santa Catarina / 3.371.438,74
São Paulo / 21.715.623,74
Sergipe / 1.101.851,95
Tocantins / 746.502,49
TOTAL / 100.000.000,00
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