Ao todo, 51 municípios de 14 estados serão contemplados com os recursos adicionais.

Saúde repassa R$ 2,4 milhões para formação profissional em saúde da família
/ Foto: Agência Brasil

Equipes de saúde de todo o país que estiverem integradas a programas de formação profissional da Atenção Primária receberão o incentivo financeiro de R$ 2,4 milhões em custeio adicional do Ministério da Saúde.

Serão transferidos aos municípios valores que chegam até R$ 15 mil mensais por equipe que atuar em postos de saúde de todo o país e possuir em sua composição um ou mais profissionais como médicos, dentistas ou enfermeiros vinculados a programas de residência em Medicina de Família e Comunidade, Atenção Primária à Saúde ou em Saúde da Família.

Ao todo, 51 municípios de 14 estados serão contemplados com os recursos adicionais.

A medida visa fortalecer a oferta de serviços e a qualificação da assistência à população na Atenção Primária e com a iniciativa serão beneficiadas 469 equipes de Saúde da Família e 60 equipes de Saúde Bucal.

Dentre essas equipes, estão vinculados 477 residentes de medicina, 154 de enfermagem e 67 de odontologia.

A medida integra o Programa Previne Brasil e corresponde ao incentivo para ações estratégicas. A formação especializada de profissionais de nível superior permite que os municípios qualifiquem a assistência no âmbito da Atenção Primária e aumentem sua capacidade de captação e fixação de profissionais, uma vez que grande parte deles segue atuando nos municípios após a sua formação.

INCENTIVO POR PROFISSIONAIS EM FORMAÇÃO
Há no país 193 programas de residência médica em Medicina da Família e Comunidade e 197 programas de residência em área profissional de saúde (dentistas e enfermeiros), distribuídos em 156 cidades de 25 estados, incluindo o DF.

A maior parte das bolsas destes programas de residência médica (5.366) e multiprofissional (6.078) é custeada pelo Ministério da Saúde.

O que muda é que, além do custeio das bolsas pagas diretamente aos profissionais de saúde, o Ministério da Saúde também incentivará os municípios com equipes integradas a programas de residência médica ou multiprofissional na Atenção Primária.

A residência é uma modalidade de pós-graduação para profissionais da área da saúde com nível superior, com duração de dois anos.

Durante este período, o residente médico, enfermeiro ou dentista realiza atendimento aos usuários , sob supervisão de especialistas.

O objetivo do Ministério da Saúde com os novos recursos é, justamente, incentivar a especialização de mais profissionais para atuação na Atenção Primária.