A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) reforça alerta para falta de milho na cadeia primária neste primeiro semestre de 2016 no estado catarinense. A escassez do grão somado ao elevado custo impacta diretamente nos setores produtivos da avicultura e da suinocultura industrial em Santa Catarina.
O abastecimento do grão deve ser retomado apenas no segundo semestre, com a entrada da safrinha, alerta o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo. “O sucesso ou o fracasso da cultura do milho reflete diretamente na economia catarinense”, explica.
Anualmente, os produtores catarinenses utilizam seis milhões de toneladas de milho para fomentar as cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura. No entanto, o Estado produz apenas 2,5 milhões de t. Em função dos preços, Santa Catarina reduziu área reservada para cultivo da commodity. Em 2005, foram cultivados 800 mil hectares de milho contra 300 mil ha na safra passada. Com isso, a produção caiu de 4 mi de toneladas para 2,5 mi de t.
Em função do atual cenário, José Zeferino Pedrozo insiste que é preciso investir na autossuficiência catarinense. “Seja via aumento da produtividade, utilização de sementes de alta tecnologia e calcário calcítico”, alerta.
Por ano, Santa Catarina gera uma riqueza econômica de mais de um bilhão de aves e 12 milhões de suínos.
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