Em manifestação ocorrida na última quinta-feira, (09), realizando o 3º intervalo sincronizado dos servidores do Poder Judiciário, em mais de 40 Comarcas do Tribunal de Justiça no Mato Grosso do Sul (TJMS), onde os servidores pararam suas atividades durante 15 minutos de seu próprio intervalo.
O evento foi sincronizado em todo o estdo do Mato Grosso do Sul para protestar por melhores condições de trabalho e de salário.
O movimento continua sendo pacífico a exemplo dois anteriores e aconteceu simultaneamente em todo o MS no período das 15h às 15h15, onde os servidores, de mãos dadas ou cruzadas, se reuniram na entrada dos respectivos Fóruns de suas comarcas para mostrar a força e união da categoria na cobrança de suas reivindicações.
Em Maracaju, os servidores também cruzaram os braços por 15 minutos e se reuniram em frente ao Fórum da cidade, demonstrando a união da classe, e que realmente há dificuldades de negociação e serve de alerta para a população sobre um “Estado de Greve”, que já vêm sendo declarado pelos servidores judiciários nesses três eventos sequenciados.
Segundo alguns servidores de Maracaju a situação se torna eminente para uma paralisação total nos próximos dias.
A categoria alega que, apesar dos prêmios recebidos ano a ano pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) pela excelência de seus serviços e celeridade – cumpriu 99,05% da meta 1 do CNJ -, não têm seu serviço e salários valorizados, amargando o 2º pior salário entre os Tribunais de Justiças do país.
Para amenizar esta defasagem salarial, pleiteiam a concessão de abono salarial no valor de R$ 100,00 reais, concessão do aumento de R$ 100,00 reais no auxílio alimentação, recuperação salarial na ordem de 8% em agosto/15 e a autorização para o desenvolvimento e aprovação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações – PCCR.
Os servidores alegam, ainda, que as reivindicações não são apenas no campo salarial. Eles visam corrigir desvios de funções ocorridos em razão da falta de planejamento, por parte do Tribunal, como é o caso da categoria dos Agentes de Serviços Gerais, que antes cuidavam da limpeza e serviço de copeiragem dos Fóruns do Estado, foram substituídas por terceirizadas e realocadas para executarem serviços dentro dos cartórios e não recebem a diferença salarial pelo exercício desta função.
De acordo com a servidora Fábia F. da Silva Bernardino, tesoureira da delegacia do SINDIJUS/MS (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul) da Comarca de Coxim, o requerimento dos servidores foi protocolado no dia 20 de fevereiro deste ano e até o presente momento a administração do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul não deu qualquer resposta, sendo que o prazo se esgotou no dia 30 do mês passado.
Os servidores estão exaustivamente tentando negociar com a administração do Tribunal, entretanto em razão da demora para a resposta, não descartam dar início a uma paralisação por tempo indeterminado.
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