O grupo de transição da Saúde montado para ajudar o governo Lula ouviu as reclamações do setor.
Depois da posse do novo governo, o setor da saúde se prepara para levar suas demandas à futura ministra Nísia Trindade.
Além de temas como revisão da tabela do SUS e falta de medicamentos em hospitais, o foco ainda deve ser a fonte de custeio do piso da enfermagem.
Sancionado por Bolsonaro em agosto e suspensa pelo STF no mês seguinte, o novo piso nacional da enfermagem é a grande queixa do setor neste momento.
A lei não indica o custeio dos salários, o que provocou reação em cadeia das entidades patronais contra o piso.
O caso está em análise no STF, mas o Congresso aprovou na semana passada duas emendas que destravaram fundos públicos para custear os hospitais públicos e redes de atendimento ao SUS.
Órgãos como a CNSaúde (Confederação Nacional da Saúde) e a Abrasf (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais) afirmam que o dinheiro apontado não existe. Com a ministra no cargo, a expectativa é rever as fontes de custeio da enfermagem e encerrar a disputa jurídica.
"Nosso questionamento é de onde vai sair o dinheiro", disse Breno Monteiro, presidente da CNSaúde.
Segundo ele, o grupo de transição da Saúde montado para ajudar o governo Lula ouviu as reclamações do setor, porém, o relatório final não apontou os problemas indicados pelos especialistas.
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