Ter uma vida sexual saudável não só melhora o humor, a pele, o cabelo, mas também o poder cerebral. Um estudo holandês publicado no American Journal of Geriatric Psychiatry descobriu que quanto mais satisfeita uma pessoa é com sua vida amorosa entre os 60 e 70 anos, mais nítidas são as atividades cerebrais e melhor é sua mémoria. Eles concluíram que o sexo mantém o cérebro jovem. As informações são do site inglês Daily Mail.
A pesquisa descobriu que mais da metade dos homens e 30% das mulheres com 70 anos ou mais continuam sexualmente ativos. E, deste total, mais de 33% fazem sexo ao menos duas vezes por mês.
Eles chegaram a estas conclusões após questionarem 1.700 homens e mulheres holandeses sobre a rotina sexual e intimidade na cama. Os voluntários, que tinham entre 58 e 98 anos, passaram ainda por baterias de exames mentais, de memória e de diversas habilidades cognitivas.
Deste total, 65% disseram que tinham um parceiro e ainda sentiam necessidade de dividir a intimidade com outra pessoa. Aqueles que contaram estarem mais satisfeitos com a vida entre quatro paredes e disseram achar a vida sexual importante para a saúde, tiveram resultados melhores nos testes, especialmente as mulheres.
Apesar dos resultados, os especialistas não conseguiram definir a relação exata entre o sexo e as funções cerebrais. Eles discutem duas hipóteses: a de que o sexo é o responsável por manter o cérebro mais ativo ou a de que naturalmente aquelas pessoas que têm condições cerebrais melhores estão mais ligados a esta questão, já que comprovadamente o interesse sexual é reduzido de acordo com o envelhecimento da mente. O que eles sabem é que a rotina sexual fez novas células surgirem no cérebro de ratos estudados em laboratórios.
Segundo os autores do estudo, os resultados servem como um alerta para que os estereótipos da sexualidade na terceira idade sejam colocados de lado e que se encare este setor da vida com normalidade e naturalidade com o envelhecimento.
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