Sindicato Rural de Maracaju pede Decreto de Situação de Emergência a Prefeitura Municipal
Juliano Schmaedecke.

“Estamos externando nossa preocupação ao executivo municipal, em busca de soluções emergências em prol da classe produtora”, explicou o presidente da entidade Juliano Schmaedecke.

O Sindicato Rural de Maracaju enviou oficio ao Prefeito Maurilio Azambuja, externando a preocupação do sistema sindical patronal com relação as condições climáticas desfavoráveis que atingem o município de Maracaju.
 
De acordo com o presidente do Sindicato Rural Juliano Schmaedecke, o excesso de chuvas continuas nos últimos meses já comprometem significativamente, interferindo diretamente no peso e qualidade dos grãos, “isso gera queda direta na produtividade agrícola com reflexos diretos na renda do produtor rural e consequentemente no munícipio de Maracaju”, explicou Juliano.
 
Conforme dados levantados pelo Sindicato Rural, as perdas estimadas até o momento estão na ordem de 60% na cultura da soja (30 a 35% avariado, queda 30% peso grão), danos irreversíveis e esse quadro pode evoluir para um cenário ainda pior, uma vez que resta cerca de 40% de área a ser colhida, sem considerar as dificuldades no escoamento da safra pois as estradas estão em situação precária.
 
O presidente do Sindicato Rural explicou que o grande volume de chuvas que caiu no município de Maracaju nesses primeiros meses do ano, prejudicou diretamente a cultura da soja, resultando na diminuição de luminosidade comprometendo o final de ciclo da cultura e provocando o aumento gradual dos níveis das águas de rios e córregos que cortam áreas do município, “a situação é crítica, estamos externando nossa preocupação ao executivo municipal, em busca de soluções emergências em prol da classe produtora, pois estamos com estradas vicinais danificadas e vias urbanas do município totalmente precárias”, ressaltou Juliano Schmaedecke.
 
Ele também ratificou, que as chuvas inundaram áreas de lavouras do município, impossibilitando a colheita em algumas áreas, destacando que a parte da cultura de soja que já estava em condições de colheita e não estão resistindo, iniciando o processo de germinação das sementes e apodrecimento de grãos no interior das vargens, “isso acarreta prejuízos incalculáveis, por isso, a importância de tomamos medidas urgentes com o objetivo de buscar alternativas para o produtor rural do nosso município”, finalizou Juliano Schmaedecke.