O suspeito de matar a companheira a tiros na noite desse domingo (22), no Jardim Anache, em Campo Grande, já tem passagens por lesão corporal dolosa, em 2008, e por homicídio, em 2013. Agora, responde por mais um assassinato. Até a publicação desta reportagem ele não havia sido preso.
De acordo com divulgado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (23), o suspeito e a vítima moravam juntos há cerca de sete anos. Na noite desse domingo, ela pediu ajuda a vizinhos dizendo que havia sido vítima de violência doméstica e foi colocada em uma cadeira na calçada.
As testemunhas contaram aos policiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) que cerca de 10 minutos depois do pedido de socorro, o homem retornou à residência dirigindo o carro de passeio.
O suspeito viu a companheira, estacionou o veículo bruscamente na calçada, desceu, foi até a vítima, pediu desculpas as testemunhas, atirou na jovem e fugiu.
Segundo informações da polícia, a jovem foi atingida por cinco tiros, sendo três no tórax, um no pescoço e outro no braço direito. Ela também tinha dois ferimentos nas costas causados por faca.
A suspeita da Deam é que as facadas tenham sido dadas durante briga na residência do casal, pois os policiais encontraram manchas de sangue no chão e na parede da cozinha.
Testemunhas contaram ainda aos policiais que o suspeito estava com as duas mãos enfaixadas quando atirou na jovem. Familiares da vítima disseram que ela já tinha sido vítima de violência doméstica, porém não havia denunciado e evitava falar sobre o assunto.
O homem trabalha em uma distribuidora de óleo localizada no Indubrasil e tem várias tatuagens. A jovem deixa dois filhos, um de 7 e outro de 11, que não são do suspeito.
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