Suspeito de matar mulher continua foragido 16 dias após crime em MS

 Duas semanas depois de matar a companheira a tiros no Jardim Anache, em Campo Grande, o suspeito do crime, um homem de 32 anos, continua foragido, segundo a Polícia Civil. A mulher foi ferida a facadas e, em seguida, morta tiros enquanto pedia socorro a vizinhos.

Ao G1, a delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Rosely Molina, disse nesta terça-feira (10), que um mandado de prisão preventiva foi expedido pela justiça contra o auxiliar de serviços gerais.

Segundo ela, até o momento a polícia não tem informações sobre a localização do suspeito. A delegada pede também que qualquer informação sobre o homem seja repassada à Deam pelos telefones (67) 3384-1149 ou (67) 3304-7575.

O crime aconteceu na noite de domingo, no dia 22 de fevereiro. O suspeito já tem passagens por lesão corporal dolosa, em 2008, e por homicídio, em 2013. Agora, responde por mais um assassinato.

Crime

De acordo com divulgado pela Polícia Civil, o suspeito e a vítima moravam juntos há cerca de sete anos. Na noite do crime, ela pediu ajuda a vizinhos dizendo que havia sido vítima de violência doméstica e foi colocada em uma cadeira na calçada.

As testemunhas contaram aos policiais que, cerca de 10 minutos depois do pedido de socorro, o homem retornou à residência dirigindo o carro de passeio. O suspeito viu a companheira, estacionou o veículo bruscamente na calçada, desceu, foi até a vítima, pediu desculpas as testemunhas, atirou na jovem e fugiu.

Segundo informações da polícia, a jovem foi atingida por cinco tiros, sendo três no tórax, um no pescoço e outro no braço direito. Ela também tinha dois ferimentos nas costas causados por faca.

A suspeita da Deam é que as facadas tenham sido dadas durante briga na residência do casal, pois os policiais encontraram manchas de sangue no chão e na parede da cozinha.

Testemunhas contaram ainda aos policiais que o suspeito estava com as duas mãos enfaixadas quando atirou na jovem. Familiares da vítima disseram que ela já tinha sido vítima de violência doméstica, porém não havia denunciado e evitava falar sobre o assunto.

O homem trabalha em uma distribuidora de óleo localizada no Indubrasil e tem várias tatuagens. A jovem deixa dois filhos, um de 7 e outro de 11, que não são do suspeito.